Autora: Arlete Maria de Andrade
As mãos abraçam o lápis,
que dança desengonçado.
Sai da linha, escorrega,
até reencontrar o traçado.
Silabando lá vai ele,
em garatujas tortas.
E nesse balé esquisito,
Rabiscando, abre portas.
C com A, Caminha
D com E, Devagar
O rabisco vira letra:
Vamos todos silabar.
Silabando nascem as palavras,
que escreverão novas memórias.
Nasce uma mão que escreve,
nasce também uma nova história.

Arlete Maria de Andrade
Pós-graduação em Psicopedagogia. Possui graduação em Pedagogia pelo Centro Universitário Celso Lisboa (2003). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em dificuldades da aprendizagem. Atualmente é professora na E/CRE (02.08.005) Escola Municipal Bombeiro Geraldo Dias.